Um possível ataque de onça-pintada em Miranda, município localizado a 208 quilômetros de Campo Grande (MS), está sendo investigado pela Polícia Militar Ambiental (PMA). O caso teria ocorrido próximo ao pesqueiro Touro Morto, região conhecida pelo encontro dos rios Miranda e Aquidauana.
O que se sabe até agora sobre o caso
A suspeita do ataque chegou à PMA por volta das 9h da manhã desta segunda-feira. Imediatamente, uma equipe foi acionada para averiguar a situação. Como o local é de difícil acesso, os policiais estão fazendo um trajeto fluvial que leva cerca de duas horas até o ponto indicado.
Indícios encontrados no local
Segundo informações preliminares, foram identificadas manchas de sangue no pesqueiro onde estava o caseiro conhecido como Jorginho. Vídeos compartilhados nas redes sociais mostram rastros que indicariam uma perseguição. Em outra gravação, é possível ver um homem analisando as pegadas, tentando entender como teria ocorrido o suposto ataque.
Região é habitat natural de onças-pintadas
A área do pesqueiro é cercada por mata e conhecida pela presença frequente de onças-pintadas. Moradores e pescadores da região já relataram situações em que esses felinos chegaram próximos às casas e estruturas turísticas.
- Onças são vistas com frequência nas redondezas;
- Pesqueiros já registraram ocorrências de aproximação;
- Autoridades recomendam cuidados redobrados ao circular pela região.
De acordo com grupos de pescadores locais, o ataque teria ocorrido por volta das 5h30 da manhã. A notícia repercutiu rapidamente nas redes sociais, gerando apreensão e solidariedade.
Como agir ao encontrar uma onça?
Especialistas orientam que, em caso de encontro com uma onça, a pessoa deve manter a calma, evitar movimentos bruscos e recuar lentamente, sempre mantendo o olhar no animal. Jamais vire as costas ou corra.
Dicas de segurança na região:
- Evite sair sozinho em horários de pouca luz (madrugada ou entardecer);
- Faça barulho ao caminhar para afastar animais;
- Informe autoridades sobre qualquer avistamento;
- Mantenha distância segura da mata fechada sem acompanhamento.
A Polícia Militar Ambiental segue na investigação e deve emitir nota oficial assim que concluir a verificação no local. Enquanto isso, moradores e turistas são orientados a manterem-se atentos e reportarem qualquer situação atípica.
