A onça-pintada foi vista boiando nas águas do rio e removido próximo a um estaleiro em Corumbá; causa da morte ainda é desconhecida
Um triste registro de impacto ambiental foi feito neste fim de semana no Pantanal sul-mato-grossense. Uma onça-pintada adulta foi encontrada morta no rio Paraguai, gerando preocupação entre ambientalistas, autoridades e moradores da região. A informação foi confirmada pelo Instituto Homem Pantaneiro (IHP), que recebeu a notificação no domingo (20), após o corpo do animal aparecer boiando a aproximadamente duas horas de barco acima de Corumbá.
O vídeo que circula por Grupos de WhatsApp enviado até nossa redação por (Cleiton Valdonado) mostra o animal boiando nas águas do rio, uma imagem bem incomum de se ver.
Instituto e Polícia Ambiental atuam na investigação da morte
Após a divulgação do caso, equipes da Polícia Militar Ambiental (PMA) e do Instituto Homem Pantaneiro se mobilizaram. O corpo do felino foi localizado já próximo a um estaleiro, na área urbana de Corumbá.
O IHP, que atua diretamente na conservação da biodiversidade pantaneira, informou que está à disposição das autoridades para fornecer suporte técnico e colaborar na investigação da causa da morte do animal.
📌 Importância da onça-pintada:
A onça-pintada (Panthera onca) é o maior felino das Américas e considerada um símbolo da fauna brasileira. Sua presença é fundamental para o equilíbrio ecológico, pois ela está no topo da cadeia alimentar e exerce papel de reguladora de populações de outras espécies.
Impactos da morte de uma onça no ecossistema
A morte de uma onça-pintada não representa apenas a perda de um indivíduo, mas pode indicar problemas mais amplos no ambiente, como:
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Perda de habitat natural;
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Conflitos com atividades humanas (caça, pesca, turismo desordenado);
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Contaminação de águas ou alimentos;
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Doenças ou envenenamento acidental/intencional.
É por isso que cada registro de morte deve ser investigado com atenção, especialmente em uma região sensível como o Pantanal.
Conscientização e preservação: papel de todos nós
Casos como esse reforçam a importância da educação ambiental e da participação da sociedade na defesa da biodiversidade local. Denunciar ações ilegais, respeitar o habitat natural da fauna e apoiar iniciativas de proteção ambiental são atitudes simples que fazem diferença.